A Cultura Francófona

A palavra “francofonia” nasceu por volta de 1880, sob a pluma do geógrafo Onésime Reclus, para descrever a comunidade linguística e cultural do império colonial francês.
Esse patriota inveterado achava que o vetor linguístico determinaria a expansão colonial da França, prometendo ao desenvolvimento da língua francesa um porvir mundial. Hoje a francofonia se libertou dessa conotação colonial para designar duas realidades diferentes, mas complementares:
. no sentido amplo (com f minúsculo): engloba todas as ações de promoção do francês e dos valores democráticos que ele veicula.
. no sentido institucional (com F maiúsculo): qualifica a organização internacional que reúne a comunidade de 93 Estados e governos francófonos que optaram por aderir à sua Carta.
Organização de vocação universal, a Francofonia é por essência uma comunidade aberta para o mundo, bem como para os povos e as culturas que a compõem. O termo foi particularmente popularizado por Léopold Sédar Senghor, primeiro Presidente do Senegal e um dos pais fundadores do movimento na década de 1960, que vaticinava: “São os povos que, por intermédio de seus eleitos, empurram os governos para a frente. Seria preciso reunir numa associação interparlamentar os parlamentos de todos os países onde se fala francês”.
A Organização Internacional da Francofonia (OIF) é responsável por promover o francês e o plurilinguismo, além de incentivar a cooperação política, educacional, econômica e cultural entre seus 88 Estados e governos membros.

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